sábado, 19 de janeiro de 2013

Carcereiros, heróis por evitarem grandes tragédias.



Olá leitores... eis mais um livro que acabo de ler. CARCEREIROS, de Drauzio Varella. Em tempo corrijo, mais um livro não, um excelente livro. Conheci a obra do Drauzio com Estação Carandiru onde dividi a leitura com meu dois irmão Ale e Décio. Eu havia ganhado o livro no Natal e logo iniciei a leitura quando meus irmão viram o livro pediram para ler. Então, criamos uma regra, quem estiver em casa pode ler o livro o que não esta certo, é levar para fora. Desta forma, os três leram quase ao mesmo tempo e depois discutíamos os relatos do livro. A partir daí também li o livro Por um fio, do mesmo autor, que mostra como a perspectiva da morte pode revelar um inesperado sentido para a vida.
Mas estou aqui para recomendar a leitura deste livro, CARCEREIROS, que já deve estar nas mãos de um cineasta para produção de um filme. É uma história melhor que a outra. Cada figura que Drauzio apresenta e essas mesmas, revelam cada história fascinante. É um daqueles livros que quando abre para ler não quer parar. Fica ansioso para ver o que a próxima página guarda.
Os carcereiros, do sistema prisional de São Paulo, tem encontros periódicos todos os meses e em um bar da cidade. As vezes em Santana, outra no Canindé outra no centro de São Paulo mesmo mas, sempre em um bar.  Dráuzio passou a participar desse grupo. Porém, já conhecia muitos deles por convivência que tinha nas prisões onde prestava atendimento médico. Histórias essas que não podiam passar despercebido e ainda bem que existe um Drauzio Varella disposto a publicar essas histórias. Histórias como as de Jose Araujo, do Hulk, do Ze Montanha, de seu Irani Moreira, do Sombra...rsrsrsrsrsrs... só de lembrar a historia desse último começo a rir sozinho. História de Sr. Valdemar Gonçalves, Gulierme Rodrigues, do próprio Drauzio e outros.
Do silêncio que antecede uma explosão de violência à crise em suas últimas consequências, acompanhamos de perto a atuação daqueles que, muitas vezes agindo em condições precárias, são os únicos capazes de lidar com as leis internas que regem uma prisão.
Pessoas que, na imensa maioria, não estão lá por vocação ou chamado. Atraídas pela segurança de um emprego público, tornam-se improváveis especialistas em psicologia, sociologia e tantos outros ramos das ciências humanas. Passam a detectar pequenos sinais, indícios e movimentações que, se não fossem previstos, acarretariam em tragédia. E levam, para o seio de suas vidas, as cicatrizes da violência.
Essas cicatrizes se manifestam também no dia a dia de trabalho, onde a pressão constante evidencia os atos de bravura e solidariedade, de egoísmo e violência, de compaixão e medo. Sem juízos fáceis, Drauzio descreve esse mundo onde os limites entre os criminosos e os responsáveis por guardá-los frequentemente se confundem.
E fala também, com franqueza e sem rodeios, de sua própria atividade como médico do sistema penitenciário: das frustrações, dos acertos e, sobretudo, da dificuldade em conciliar uma vida tão imersa nesta realidade com a de médico particular, apresentador de programas de divulgação científica, pesquisador de plantas, escritor e pai de família.
Conforme acompanhamos as mudanças nos cárceres brasileiros desde o massacre do Carandiru, quando o controle interno dos presídios foi tirado dos agentes e entregue às facções criminosas, notamos também a vida do próprio médico sendo transformada por aquelas pessoas.
Em histórias contadas ao redor de uma mesa de botequim, somos apresentados ao cotidiano dos carcereiros e às inúmeras situações desconcertantes impostas pelo ofício, que eles resolvem com jogo de cintura e, não raramente, com muito humor. Se há algo de comum a essas vidas, é a dimensão humana que nunca escapa aos relatos do autor.

terça-feira, 5 de junho de 2012

O HERÓI DA AMAZÔNIA....


     Devo começar este post pedindo desculpa por ficar por um bom tempo sem postar nada. Mas, descobri que preciso de um bom motivo para fazê-lo. E hoje, tenho um. 
     O Iron Man defende Nova Iorque, os vingadores defendem a Terra,. Assim como Batman defende Gothan a Malária defende a Amazônia. Todos esses heróis são esculturais em sua forma física. Alguns com poderes sobre naturais. Difícil acreditar que um mosquito possa se tornar herói.
     Através do serviço que presto, ministro diversas palestra pelo norte do nosso país em diversos seguimentos. Ultimamente os hospitais tem ocupado a maior parte dessas palestras. Conversando com médicos e enfermeiras chefe do CCIH (Central de controle de infecção hospitalar), sempre pergunto se a Malária é a maior preocupação dos hospitais (A Amazônia é responsável por 99% dessa doença). Uma enfermeira respondeu que realmente preocupa mas, por culpa do próprio homem pois, a Malária é o defensor da Amazônia e ainda ninguém percebeu isso.
      Após essa enfermeira ter dito isso já efetuei diversas pesquisas para saber se alguém escreveu sobre a Malária chamando-a de herói. Acharia difícil realmente encontrar algo, pois existe um índice considerável de morte por essa doença aqui no Estado. Logo, esse mosquito é visto como uma praga e não um herói. Porém, ele tem protegido, como pode, o Homem de destruir nossa floresta. Qualquer um que tente invadir ou degradar a fauna ou a flora ele ataca. 
      Visto por esse lado, é possível dizer que precisamos de muitos mosquitos transmissores da “Malária” para deixar nossa floresta em pé para todas as outras gerações.
     Como quer que seja, sendo um mosquito ou um bombado, proteja a natureza, proteja a Amazônia.
 
    

segunda-feira, 12 de março de 2012

Conhecendo a Amazônia...

     Olá, ilustre leitor deste blog. Muitas coisas aconteceram desde o último post. Eu já estive em São Paulo por 10 dias, visitei 4 cidades, retornei para Manaus e fui fazer um passeio nas águas do Rio Negro proporcionado por amigos queridos e com minha amada esposa Ediane.
       Neste domingo eu e minha esposa fomos visitar nossos amigos no sítio e fomos surpreendidos com um convite para passearmos de lancha pelas águas da Amazônia. Foi um passeio rápido e simples porém, é possivel perceber a riqueza que esta terra tem e que o Brasil dispõe. Fiquei encantado. Segue abaixo algumas fotos. É possível perceber como parte da população se locomove por aqui. Barco Hotel, praia é isso mesmo praia mas, de água doce. Também há uma grande casa a beira rio e o flutuante do nosso amigo. Ha! Já ia esquecendo, tem água tambem, muita água....rs. 


   

 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Pilotando muito...

Olá, leitores! Mudança de vida, mudança de estilo. Esse carnaval foi diferente ao invés de ir pra avenida curtir a festa carnavalesca, encaramos a pista do Kartodromo de Manaus. Dando início ao primeiro campeonato de Kart entre amigos de Manaus.
     Havia pilotado um carro de Kart uma vez em sampa. Já aqui em Manaus, estou viciando na prática. Até mesmo criamos um campeonato entre amigos. Campeonato esse que tem regras, deveres e obrigações. Está bem organizado. O principal objetivo desta prática é a reunião entre amigos, o churrasco que acontece depois de cada corrida e os mantimentos que arrecadamos afim de ajudar os Haitianos que chegam na cidade de Manaus e passam por dificuldades de alimentação até conseguirem um emprego.
    Estou aprendendo a pilotar essa carro a cada corrida. A evolução é nítida. Na última corrida fiquei em primeiro lugar até a penúltima volta. Após um piloto colidir no meu carro, fez com que eu terminasse a corrida na última posição. Pois é, aprendo que nessa competição existe dessas coisas. Praticando e aprendendo. 
     Não vejo a hora de chegar a próxima corrida para reunir todos os amigos e iniciar a competição, é muito legal. 

       Olha eu ai voando na pista. Adrenalina correndo nas veias...hahah.
        

sábado, 18 de fevereiro de 2012

UM ALUNO PROFESSOR...

Olá, caro leitor! Esse novo post é um agradecimento aos metres que apareceram em minha vida até hoje. Alguns deles realmente tem título de professor, já outros passaram conhecimentos que esses que são, não ensinaram.
       O Interesse em repassar o conhecimento adquirido, surgiu lá no 3º colegial (atual ensino médio) com a professora de língua portuguesa. Demonstrava muita paixão no que fazia e despertou meu interesse nos textos que ela apresentava. Depois meus professores de cursinho, que tinham uma habilidade para reforçar nosso conhecimento.                                 Sempre com muita dinâmica e divertido. Já na faculdade, tive alguns professores que contribuiram para que eu colocasse como objetivo de vida lecionar. Professores como Walter, Mamede e principalmente o professor Paulo, que foi meu orientador de Tcc. Tenho-o como exemplo até hoje. Na pós graduação conheci a professora Sandra, a professora Valeria e o professor Silvio. Guardo os trabalhos e ensinamento que esses mestres passaram até hoje.
       Como disse inicialmente, não foram somente os diplomados que foram meus professores. Com a minha Mãe aprendi varias coisas, a cozinhar, a interpretar as pessoas sem que elas falem nada. Aprendi que ser homem é muito mais uma questão de atitude do que de postura. Meu pai me ensinou a ser intelectual pois, o que ele aprendeu na escola nunca mais esqueceu e sempre provoca, nós filhos, a saber mais sobre algo. Com meu Irmão Alexandre aprendi a ter coragem, ser feliz com o que eu tenho ou, com o que venha a ter. Com meu irmão Décio aprendi a ser simples e estar feliz em tudo que fizer. Aqui em Manaus penso muito nesse cara e guando me refiro a ele, aos meu novos amigos, digo que tenho um irmão que é DA HORA, logo comecei a falar que o apelido dele é DÉCIO DA HORA. Se um dia ele vier aqui é assim que as pessoas vão se dirigir a ele. Com meu irmão Felipe, de apenas 20 anos, aprendi a aceitar as diferenças. Pois ele consegue freqüentar diversos grupos de diferentes preferência e ser aceito em todos. Com meu amigão Wagner aprendi que sair da zona de conforto não é nada ruim. Com meu tio "Tonho" aprendi que fazer os outros felizes através de um talento não tem preço, tem valor. Com meus primos Marçal e Andréa, aprendi a que amigos vão e vem, mas não devemos abrir mão dos que temos. Com a tia Nana aprendi que o amor ao próximo é a disposição que você tem e o quanto bem realmente você quer para esse próximo. Com a Vó Aurora, aprendi que o poder da oração realmente existe. Isso minha avó me ensinou um dia lá em Ubatuba. Com a Luciene aprendi que não pode virar ódio o que um dia foi amor quando você não é mais o escolhido. Com Meu avô Benedito, aprendi que se você administrar o tempo consegue fazer tudo o que quer e sobra tempo para fazer nada. Ela cuidava da criação, cuidava de uma grande horta, cuidava dos netos, cuidava das casas que estavam em construção, ia ate "o Pinheiro", cuidava da casa, fazia paçoca, fazia pamonha e ainda conseguia certar no sofá as 18 horas e assistir as novelas até as 21 horas. Com a minha esposa aprendi que é possível superar qualquer dificuldade, pois a que ela precisou superar foi punk.
Esses são alguns dos professores e professoras que passaram em minha vida. Muitos deles ainda estão, outros já cumpriram seu papel.
Essa é a forma que encontrei para contar a vocês como estou feliz em lecionar e algumas pessoas que contribuíram para esse meu interesse.
           Obrigado aos alunos da primeira turma que leciono aqui em Manaus. Também obrigado pelos agradecimentos e homenagem que fizeram. 
Os alunos me entregaram um bolo de chocolate em agradecimento.
                             
      

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Quem Sou? Para Onde Vou? Com Quem Vou?

Olá caro leitores. Eis aqui mais uma vez esse projeto de escritor que insiste em publicar sua percepção da vida.          
        Sempre gostei de ler, apesar de ser uma pessoa que absolve muito mais fácil a informação recebida de forma auditiva. Lembro quando criança minha mãe lia os livros infantis que meu pai tinha guardado de sua infância. Também lembro de meu pai cobrando de efetuarmos leituras periódicas. 
       Todas as vezes que ia na casa no meu avô, Marco Aurélio, logo pegava o jornal para ler as tiras do caderno Ilustrado, pois ele e minhas tias liam o jornal todos os dias. Logo eu desenvolvi essa paixão pela leitura e pelos livros. 
       Todas as vezes que as coisas ( a vida) não estão claras, busco a interpretação através dos livros. Algumas semanas antes de vir para Manaus, lí o livro Quem Sou? Para Onde Vou? Com Quem Vou? de Jorge Bucay. Um livro que fala na busca da felicidade, cada caminho é diferente e cada um é válido - e todos se cruzam num ponto: a necessidade de encontrar respostas às perguntas fundamentais. Trata-se de perguntas que todos nós já fizemos a nós próprios, em algum momento da nossa vida, e são o fio condutor deste livro. Perguntas às quais todos temos de responder, cada um da sua maneira única e pessoal, se pretendemos enfrentar o desafio a que Carl Rogers chamava «o processo de tornar-se uma pessoa». Pois só através da busca honesta das nossas respostas aprenderemos o que é imprescindível para seguir em frente. 
      Nesse livro eu encontrei a resposta que eu precisa. Queria muito encontrar uma definição de FELICIDADE. E nesse livro, através da linguagem que o autor adotou, a forma como foi colocada as palavras eu entendi o que é felicidade. la vai:


FELICIDADE É A TRANQUILIDADE DE TER ESCOLHIDO O CAMINHO CERTO.

       Partindo do princípio que CERTO  e  ERRADO  e relativo e sim, o que existe é o que é o MELHOR para você, essa frase faz todo o sentido na vida de qualquer um. Pense nisso. 
       Eis aqui, eu, feliz da vida com minha amada (primeiro caminho escolhido - é certo). Hoje cumprindo a meta profissional estabelecida de trabalhar e poder lecionar (segundo caminho escolhido - é certo). Resultado, sou muito feliz pelas minhas escolhas e faço com que essa felicidade só aumente a cada dia pois todos os dias escolho fazer algo e em todos os caminhos que escolher tenho que estar feliz.



       

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Do Oiapoque ao Chui....hahah

Bom dia, caro leitores. Após alguns dias de férias das férias (haha) retorno as minhas atividades de blogueiro. Foi ótima as férias. passeamos, descansamos e nos divertimos muito. Rodamos mais de 20.000 km. Entre Manaus, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.
      Saímos de Manaus dia 15 de Dezembro e chegamos a São Paulo e fomos direto para a casa do meus pais. No dia seguinte fomos efetuar compras de roupas, aparelhos eletrônicos, óculos, relógios e etc. No final de semana fomos visitar um grande amigo nosso em Porto Feliz, o Wagner. Já no domingo fomos rumo a Ubatuba visitar meu irmão, minha cunhada e meu sobrinho afilhado Kaique.
      Retornamos para São Paulo dia 22 afim de passar o natal com a família do meus pais e junto com meu irmão Décio, minha cunhada Dulce e sobrinha Lorena.
 

      Na Tarde do dia 25 partimos para o Estado do Paraná, mais precisamente para Curitiba. Nessa cidade conhecemos a Opera de Arame do arquiteto Domingos Bongestabs. (como pode ver na foto, estava frio no dia 26). em seguida fomos ao jardim Botânico, um dos cartões postais do Brasil. Curitiba dispoe de lindíssimos parques e fomos visitar um deles, o parque Tangá. 
      A fome chegou fomos a um dos restaurante mais fantásticos que conheço o Madalosso. É um restaurante italiano que serve rodízio de massa. Isso mesmo. Os pratos como lazana, capeletti, raviolli e outros, são passados a todo momento. Sempre acompanhado de um molho especial. Um espetáculo de restaurante.
      Após o almoço pegamos estrada com destino ao Rio Grande do Sul. Sabíamos que não seria possível chegar no mesmo dia então, resolvemos repousar em Santa Catarina na cidade de Lages. No dia 27 saímos bem cedo e chegamos a casa dos pais da minha esposa as 11 da manhã. 
 

   Então foi só almoço, churrasco, visita a parentes, amigos e outras coisas. Também fomos visitar a cidade de Bento Gonçalves conhecer um pouco sobre as uvas da região e a produção de vinho na vinícula Salton. 
     Passamos um agradável virada de final de ano com o cunhado, cunhada e sobrinho Luan. Na manhã do dia primeiro do ano de 2012 fomos para a cidade de Cadorna onde acontecia um grande churrasco com muita diversão para todos. 
 

 



     A primeira semana de 2012 no Rio Grande do Sul, foi de muito chimarrão e mais comida...hahah. 
    O retorno para Manaus aconteceu dia 8 de Janeiro dia do aniversário do meu Pai.
    Graças a Deus ocorreu tudo bem. Essas férias ficou com gosto de quero mais. hummmmmm